Contato corporal no processo de ensino e aprendizagem não é assédio

Seminário do Sinpro/RS debateu limites entre a interação do professor com seus alunos em uma dimensão pedagógica e a diferença entre toque e assédio

Por Gilson Camargo
SEMINÁRIO | Publicado em 29/05/2023


Debate foi realizado de forma presencial e virtual na manhã de sábado e estabeleceu a diferença entre a interação em sala de aula e o assédio
Foto: Igor Sperotto

Realizado na manhã de sábado, 27, pelo Sinpro/RS, o Seminário Limites entre o Afeto e o Assédio na Escola debateu as diferenças e os limites na interação entre os educadores e seus alunos em uma dimensão pedagógica e o constrangimento moral.

Com ampla participação de professores e profissionais da saúde, o evento realizado de forma híbrida, na sede do Sinpro/RS em Porto Alegre e também on-line, estabeleceu as diferenças entre o toque corporal que acontece como interação fundamental na formação de vínculos afetivos e o toque que inadequado, que viola o corpo e constrange.

Também foram abordadas as implicações psicológicas e legais do assédio e o papel dos professores na proteção das crianças e adolescentes.

O debate foi mediado pela professora Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS e coordenadora do Núcleo de Apoio ao Professor contra a violência (NAP), projeto do Sindicato que acolhe os professores em situações de constrangimentos no ambiente escolar e acadêmico.

De acordo com a dirigente, a proposta do debate surgiu a partir de situações relatadas pelos professores ao NAP.

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