Sindicato pede mediação do Ministério Público do Trabalho

denunciou o descompasso nos calendários de férias das instituições de educação superior e os seus reflexos trabalhistas e sociais na vida dos professores do ensino privado.

Comunicação Sinpro/RS
Mediação | Publicado em 11/12/2015


Em reunião com o procurador geral do Ministério Público do Trabalho da 4ª Região (MPT 4), Rogério Uzun Fleischmann, na sexta-feira, 20, a direção do Sinpro/RS denunciou o descompasso nos calendários de férias das instituições de educação superior e os seus reflexos trabalhistas e sociais na vida dos professores do ensino privado.

O Sindicato solicitou ao MPT mediação junto às instituições de educação superior para a definição de um calendário de férias que garanta efetivamente o direito de férias a todos os professores. “Como a maior parte dos professores da educação superior é horista e atua em mais de uma instituição de ensino, acaba por não conseguir garantir férias de 30 dias em função do desencontro dos calendários”, explica Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS.

Segundo Fuhr, não se trata de querer impor às instituições de ensino superior um calendário único, mas que se estabeleça um período para a concessão de férias comum que permita ao professor se desconectar do trabalho por 30 dias. “A cada ano, os reflexos dos desencontros dos calendários institucionais da educação superior vêm se agravando, tornando-se um problema sério para os professores”, acentua Marcos Fuhr.

A proposta tem sido apresentada na mesa de negociação com Sinepe/RS nos últimos anos. “As negativas patronais motivam o Sinpro/RS à transferência da discussão para outras esferas, como o MPT”, afirma Fuhr.