Pesquisa com apoio do Sinpro/RS avaliará saúde dos professores
A pesquisa está sendo desenvolvida pela professora doutora Janine Kieling Monteiro, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Comunicação Sinpro/RS
Professores | Publicado em 16/11/2015
O Sinpro/RS, em parceria com a Federação dos Trabalhadores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul, (FeteeSul) iniciou em outubro uma pesquisa que avaliará a saúde mental dos professores do ensino privado gaúcho e a percepção docente sobre como o seu contexto de trabalho está relacionado à saúde ou ao risco de adoecimento mental.
A pesquisa está sendo desenvolvida pela professora doutora Janine Kieling Monteiro, do Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Segundo ela, a ideia da análise surgiu após a avaliação dos dados do Ministério da Previdência Social e do INSS sobre as razões do afastamento de trabalho dos professores. “A maioria das licenças são por motivos de saúde mental, como episódios depressivos ou depressão de fato. Isso nos motivou a entender mais profundamente o que acontece com esses professores”, explica.
Na primeira fase da pesquisa, nos meses de outubro e novembro, será feito um levantamento quantitativo. Os docentes estão recebendo um texto explicativo e um questionário eletrônico enviados pelo Sinpro/RS por e-mail. O formulário também pode ser solicitado pelo endereço pesquisa.prof.rs@gmail.com.
O questionário passou pela análise do Comitê de Ética da Unisinos e segue à resolução federal que normatiza a pesquisa com seres humanos. “As informações recebidas serão exclusivamente para uso acadêmico, não há a necessidade de se identificar e fica assegurado o sigilo das respostas”, assegura Janine.
AÇÕES – Após a tabulação dos resultados, Janine explica que se inicia uma nova fase da pesquisa. Os entrevistados serão divididos em grupos para uma análise mais aprofundada. “Pretendemos buscar as razões não apenas do adoecimento, mas também as que promovem a saúde mental”, informa. “Os dados da pesquisa servirão de base para a elaboração de políticas públicas e ações específicas das entidades que trabalham na valorização docente, buscando a melhoria nas condições de trabalho. Como conclusão do projeto, vamos elaborar uma cartilha sobre saúde mental direcionada aos professores e uma ação-piloto de intervenção direta que auxilie na busca por uma melhor qualidade de vida”, conclui a pesquisadora.