Situação da Uergs foi debatida em audiência das comissões de Educação e Serviços Públicos: meta é incluir a universidade no orçamento do Estado

O principal encaminhamento dos deputados da base do governo, ao final da audiência, foi previsão orçamentária para a Uergs.

Comunicação Sinpro/RS
Uergs | Publicado em 21/06/2013


A situação da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs) foi debatida em Audiência Pública conjunta das comissões de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia; e Segurança e Serviços Públicos, da Assembleia Legislativa, na manhã desta terça-feira. O principal encaminhamento dos deputados da base do governo, ao final da audiência, foi previsão orçamentária para a Uergs. Os parlamentares se comprometeram em agilizar a regulamentação da Emenda Constitucional, proposta pelo deputado Raul Pont (PT) e aprovada em plenário, que destina 0,5% da receita líquida dos impostos do Estado ao ensino superior comunitário.

O debate contou com a participação do chefe de gabinete do governador, Ricardo Zamora; do reitor da Uergs, Fernando Guaragna; do presidente da Aduergs, Paulo Vargas Groeff; do diretor técnico da Secretaria de Ciência, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (SCIT), Luciano Andreatta; da presidente da Assuergs, Ana Librelotto; do representante do Conselho Estadual de Educação, Ruben Goldmeyer; do presidente da Comissão Pró-DCE da Uergs, Tiago Duarte; e dos diretores do Sinpro/RS Amarildo Cenci, Cecília Farias e Celso Stefanoski.

“O orçamento da Uergs é o menor das universidades estaduais do país, de R$ 49 milhões, enquanto as verbas para a Universidade Estadual da Bahia são de R$ 140 milhões”, comparou Amarildo Cenci. Para o dirigente do Sinpro/RS, a meta de 300 professores prevista no PDI deve ser cumprida com urgência, assim como a Uergs precisa definir sua estratégia. “Como que a Universidade Estadual, criada para ser um instrumento de desenvolvimento de um estado agrícola não tem curso de Agronomia?”, indagou.

O reitor da Uergs reconheceu que nos últimos dois anos, a Uergs ampliou o número de professores de 116 para 200 e de funcionários, de 110 para 150, mas contrapôs que houve crescimento de 40% no número de alunos. Guaragna ressaltou que a previsão orçamentária é imprescindível para o planejamento da instituição. “Não temos ainda como planejar nosso futuro porque não temos previsão orçamentária para 2014. Isso nos dificulta aprovar demandas de novos cursos”, alertou. “Autonomia e orçamento são a estratégia e o futuro da Uergs”, destacou o deputado Adão Villaverde (PT).