Crise Ulbra: demissões podem chegar a 200
Sindicato se reunirá com a Aelbra, mantenedora na instituição, na próxima segunda, 14, para discutir sobre o elevado número de desligamentos e garantir pagamento das verbas rescisórias e do FGTS
Por Valéria Ochôa
ENSINO PRIVADO | Publicado em 10/01/2019
O Sinpro/RS está acompanhando o grande número de demissões de professores de todos os campi da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). A instituição ainda não forneceu o número total, mas as evidências apontam para cerca de 200 desligamentos.
Na segunda feira, 14, a direção do Sinpro/RS terá reunião com a Aelbra, mantenedora da instituição, para esclarecimentos e discussão sobre as demissões e a garantia do pagamento das verbas rescisórias e do Fundo de Garantia por Tempo de Sreviço (FGTS) – uma vez que, além dos sistemáticos atrasos salariais, a instituição não tem recolhido regularmente o FGTS de seus empregados.
“O elevado número de demissões preocupa o Sindicato, assim como efetivo pagamento das verbas rescisórias, pois a instituição tem atrasado muito a integralização deste direito”, observa Marcos Fuhr, diretor do Sinpro/RS. “Este processo é um novo desdobramento da profunda crise pela qual a universidade passa ao longo dos últimos 10 anos”.
Trabalham na Ulbra 1.332 professores na educação superior e 287 professores na educação básica.