Ampliado o prazo da pesquisa sobre o trabalho extraclasse realizado pelos professores

Até o próximo dia 28 os docentes da educação básica poderão participar do levantamento. Link de acesso foi enviado por e-mail

Por Comunicação Sinpro/RS
ENSINO PRIVADO | Publicado em 25/08/2022


A pesquisa integra uma preocupação histórica do Sinpro/RS com a questão do trabalho extraclasse e do direito à desconexão
Foto: Pexels

O Sindicato dos Professores (Sinpro/RS) ampliou para até 28 de agosto, domingo, o prazo para os professores participarem da pesquisa que irá aferir o excesso de trabalho da categoria na educação básica do ensino privado gaúcho. O link de acesso ao questionário foi enviado aos professores por e-mail. 

“É fundamental que os professores participem dessa pesquisa para termos um retrato do trabalho extraclasse realizado, por isso ampliamos o prazo”, explica Cecília Farias, diretora do Sinpro/RS.

Ela assegura que a identidade dos professores será mantida em sigilo. “Com as informações levantadas, será possível demonstrar aos sindicatos patronais e à sociedade em geral o tempo necessário para que os professores possam seguir realizando seu trabalho com eficiência, sem sobrecarga”, explica.

ACÚMULO DE TRABALHO – Ainda de acordo com dirigente sindical, alguns fatores vêm causando acúmulo de trabalho extraclasse. Somadas às rotinas já conhecidas, como a preparação de aulas, produção de conteúdo, elaboração de avaliações, planejamentos diversos, foram somadas novas atividades. Muitas delas, naturalizadas durante a pandemia, como as tarefas de alimentar os sistemas, disponibilizar conteúdos e resultados de avaliações, seja para interação com estudantes, pais e a própria instituição.

“E, no que refere à inclusão de estudantes com deficiência, os professores querem de fato incluir os estudantes, mas não encontram as condições de tempo e estrutura necessárias para realizar de forma adequada”, explica.

A pesquisa integra uma preocupação histórica do Sinpro/RS com a questão do trabalho extraclasse, do direito à desconexão, do direito ao descanso e sobre os impactos do excesso de trabalho na saúde física e mental dos docentes.