Assembleia define orçamento do Sinpro/RS para 2020

Assembleia define a sustentação financeira das lutas dos professores e do funcionamento do Sindicato para o próximo ano
Foto: César Fraga/AssCom

Em assembleia geral realizada pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), na tarde de sábado, 14 de dezembro, os professores definiram as receitas e a destinação dos recursos para as lutas, para os projetos e para a manutenção do Sindicato para 2020.

Dentre as receitas do Sindicato para o próximo ano, a Assembleia aprovou a Contribuição Assistencial/Taxa Negocial de 3,5% sobre um salário dos professores, até o limite de R$ 500,00 por professor(a). Este percentual será submetido a nova Assembleia Geral, em março do próximo ano, para inclusão nas pautas de reivindicações para as negociações coletivas de 2020.

Também foi definido a dinâmica das negociações coletivas com as representações patronais no próximo ano. A Assembleia que definirá as pautas de reivindicações deverá ser realizada de forma segmentada entre os dias 17 de fevereiro e 7 de março.

CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – A assembleia também definiu o calendário das negociações coletivas com as representações patronais, a indicação do nome da professora Sandra Balbé de Freitas (de Santo Ângelo) como representante indicada pelo Sindicato ao Conselho Estadual de Educação (Ceed) e uma nota de apoio à greve do magistério e dos servidores públicos estaduais. A assembleia foi realizada na Sede estadual do Sindicato em Porto Alegre.

PROFESSORES PÚBLICOS – A Assembleia aprovou ainda, uma nota de apoio aos servidores estaduais em sua luta de resistência ao pacote encaminhado pelo governador. Leia a íntegra:

NOTA DE APOIO AOS PROFESSORES E SERVIDORES PÚBLICOS DO RS

A Assembleia Geral dos professores do ensino privado do Rio Grande do Sul, realizada neste sábado, 14 de dezembro, em Porto Alegre, manifesta seu apoio irrestrito e solidariedade ao movimento grevista dos colegas professores e dos demais servidores públicos do Estado do Rio Grande do Sul, face à tentativa do Governador Eduardo Leite em realizar a dita “Reforma Estrutural”. O pacote do Governo Estadual traz enormes prejuízos ao conjunto dos trabalhadores do setor público do Estado e a resposta está na mobilização exitosa das categorias.

A medida, na prática, põe fim às progressões das carreiras, deixando-as à mercê da boa vontade dos administradores, o que, em última instância, fere o princípio da legalidade e impessoalidade da administração pública. Acabar com as gratificações por
tempo de serviço implica piora nas condições de trabalho, pois criará uma distorção sem precedente na organização das carreiras do Estado, pondo fim, a rigor, ao próprio conceito de carreira. A cobrança de alíquota previdenciária ao servidor aposentado é outra injustiça para essas categorias que já ganham um dos piores salários no serviço público do país.
Portanto, todo nosso apoio aos educadores e servidores públicos do Rio Grande do Sul!

Porto Alegre, 14 de dezembro de 2019.