Compromisso com a UERGS
contou sempre com a militância do Sinpro/RS.
Comunicação Sinpro/RS
Ensino superior | Publicado em 19/03/2006
A proposta de implantação de uma Universidade Estadual autônoma, democrática, identificada com as vocações regionais e comprometida com o desenvolvimento do Estado, contou sempre com a militância do Sinpro/RS. Essa postura pode ser identificada no Congresso Pró-Universidade Pública Estadual, realizado em Caxias do Sul, em outubro de 1988. Desde aquele encontro que reuniu sindicatos, federações, associações de docentes das universidades comunitárias e entidades estudantis, o Sinpro/RS lutou na defesa, na organização e na concretização dessa bandeira.
Com esse propósito, o Sinpro/RS esteve presente nas várias reuniões e audiências públicas realizadas na Assembléia Legislativa. No governo Olívio Dutra, o Sindicato integrou a coordenação dos movimentos sociais para pressionar sua implantação e garantir-lhe qualidade. Essa luta, comungada com tantos outros atores sociais, que resultou na criação da UERGS, aliada à legislação sindical que confere legitimidade jurídica na representação, credencia o Sinpro/RS como entidade que tem o direito e o dever de defender os interesses dos professores que nela trabalham e de lutar por melhorias nas condições de trabalho e salário. O mesmo é feito na Escola Técnica Liberato, que também é uma Fundação Pública de Direito Privado na área da Educação.
Todos os anos, campanhas salariais são realizadas em parceria com a associação dos professores daquela instituição, e, apesar das dificuldades impostas pelos sucessivos governos, a resistência e a capacidade de luta dos servidores e o incansável trabalho do Sinpro/RS têm evitado o arrocho salarial e conquistado importantes avanços nos Acordos Coletivos celebrados. Nessa experiência desenvolvida na Fundação Liberato, que dialoga e constrói com a organização no local de trabalho, destaca-se o papel de protagonista assumido pela associação de docentes. Essa experiência vitoriosa motiva e desafia o Sinpro/RS a construir de forma coletiva o conjunto de direitos dos professores da UERGS.
Quanto às iniciativas que buscam a criação de um sindicato na instituição, além de carecer de base legal, vão de encontro a uma estratégia de congregar os trabalhadores em entidades sindicais de maior potencial e capacidade de atuação e só colaboram para o enfraquecimento do poder de barganha da categoria. Aliás, isso serve mais aos interesses do governo, que muitas vezes tem-se valido da dúvida para manter os salários congelados desde a criação da Universidade.
O parecer da Procuradoria Geral do Estado, que reconhece o Sinpro/RS como a entidade sindical representativa dos professores da UERGS, abriu, finalmente, as portas para a discussão de uma pauta de reivindicações, para o exercício da negociação e para a celebração do primeiro Acordo Coletivo de Trabalho na instituição. O Sinpro/RS convoca todos professores a se engajarem na concretização desse objetivo.