Crianças de 4 anos na escola é salto na qualidade de ensino, diz ministro
Antes,a obrigatoriedade para matrícula das crianças era a partir dos 6 anos.A medida foi incluída na Lei de Diretrizes e Bases na sexta-feira,05,e estava prevista em emenda constitucional aprovada em 2009.
Comunicação Sinpro/RS
Ensino | Publicado em 11/04/2013
O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, disse na quarta-feira, 10, que a obrigatoriedade de todas as crianças a partir dos 4 anos estarem matriculadas na educação infantil até 2016 será decisiva para viabilizar um salto no processo de escolarização, especialmente para as crianças pobres. Antes, a obrigatoriedade para matrícula das crianças era a partir dos 6 anos. A medida foi incluída na Lei de Diretrizes e Bases na sexta-feira, 05, e estava prevista em emenda constitucional aprovada em 2009.
“O Brasil passou de 9,4% das crianças nas creches em 2000 para 23,6% hoje. Colocamos mais de 1 milhão de crianças na creche nas últimas décadas. Porém, quando olhamos os 20% mais pobres, só 12% estão nas creches”, disse o ministro ao participar na quarta-feira, 10, de audiência pública na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
Mercadante ressaltou ainda que a presença das crianças dessa faixa etária na educação infantil atende a uma exigência pedagógica fundamental para o aprendizado e a posterior alfabetização.
“ Educação infantil, creche, não se dirige só a resolver um problema das mães e pais para ir trabalhar. A creche é uma exigência pedagógica absolutamente estratégica”, disse.
O ministro ainda relatou que estudos mostram que adultos que frequentaram unidades de educação infantil tem menor propensão ao delito e melhor capacidade intelectual quando comparado com adultos que não estiveram nessas instituições.
Na audiência foram apresentados dados do Ministério da Educação sobre o andamento da construção de unidades de educação infantil. A meta é construir 8.685 mil unidades até 2014, superando a meta estabelecida de 6 mil. Atualmente, mais de 5 mil unidades estão contratadas e 659 já em funcionamento.
Com informações de Agência Brasil.