FAE e Barão: ato marca15 meses sem pagamento de salário e verbas rescisórias

Professores e funcionários promoveram abraço simbólico ao antigo prédio das instituições na quinta-feira, 24

Por Comunicação Sinpro/RS
ATO PÚBLICO | Publicado em 28/12/2020


Ato ocorreu em Erechim na quinta-feira, 24 de dezembro
Foto: Divulgação

Os ex-professores e funcionários do Instituto Barão do Rio Branco e da Faculdade Anglicana de Erechim promoveram na quinta-feira, 24 de dezembro, um abraço simbólico ao prédio onde funcionavam as instituições de ensino, em função dos atrasos salariais e pendências rescisórias enfrentadas há mais de um ano.  A instituição encerrou as atividades em janeiro deste ano sem quitar os valores devidos e segue sem previsão de pagamento.
 
Na ação, os docentes levaram cartazes com mensagens que denunciavam o descaso com o trabalho realizado por eles e que segue sem pagamento. Os professores têm em aberto os salários de outubro, novembro e dezembro de 2019, férias e a totalidade das verbas rescisórias. O Sindicato buscou desde cedo garantir as verbas salariais com a mantenedora das instituições de ensino Legião da Cruz, porém sem sucesso. “Entramos com ações na Justiça do Trabalho de Erechim buscando a quitação das pendências e até agora, quase um ano depois, não há decisão que garanta isso aos professores”, diz Cássio Bessa, diretor do Sinpro/RS.
 
Bessa explica ainda que já houve a venda do prédio onde ficava a instituição, bem como o templo da Igreja Anglicana, porém a Justiça não determinou o pagamento dos trabalhadores ainda, pois foi pedida recuperação judicial por parte da mantenedora. ” A expectativa dos docentes é que a Justiça do Trabalho decida pelo pagamento imediato das verbas arrecadadas na venda do prédio da FAE, dando prioridade aos trabalhadores e que a Diocese da Igreja Anglicana assuma solidariamente o restante da dívida”, explica Cássio.