Funcionalismo realiza assembleia unificada com indicativo de greve geral

A pauta central é a possível Greve Geral do funcionalismo público do Rio Grande do Sul.

Comunicação Sinpro/RS
Mobilização | Publicado em 13/08/2015


Em resposta às iniciativas do governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) de atrasos e parcelamentos de salários e congelamento de reajustes dos servidores do estado, diversas categorias do funcionalismo público realizam assembleia geral unificada em Porto Alegre, no dia 18, tendo como pauta a possibilidade de greve geral do funcionalismo público.

Após um dia de paralisação geral na segunda-feira, 23 de julho, quando do parcelamento dos salários dos servidores, diversas categorias decidiram pela realização de caravanas e assembleias regionais pelo interior do estado com o objetivo de mobilizar os trabalhadores para a assembleia unificada. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindsepe), Cláudio Augustin, mesmo com o pagamento integral dos vencimentos pelo governo do estado, no dia 11, a expectativa é de que compareçam à assembleia “dezenas de milhares de servidores”. O encontro será no Largo Glênio Peres, a partir das 13h30min. “O clima no RS é de grande mobilização. Já realizamos caravanas em Pelotas, Santa Maria, Livramento, Caxias, Passo Fundo e Ijuí e servidores de diversas outras cidades devem realizar plenárias regionais com vistas à assembleia geral unificada”, ressalta Augustin.

A assembleia preparatória do Sindsepe será pela manhã, no Largo dos Açorianos. A pauta central é a possível Greve Geral do funcionalismo público do Rio Grande do Sul. De acordo com o dirigente, o conjunto de pautas definido pela Coordenação Unificada dos Servidores Públicos inclui o repúdio à aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) no dia 14, que prevê, o congelamento salarial dos servidores até 2017, entre outras iniciativas que atingem o funcionalismo.

EDUCAÇÃO – Os trabalhadores das fundações públicas de direito privado, a exemplo dos professores da Uergs e da Fundação Liberato também estão se mobilizando para a assembleia unificada do dia 18, segundo o diretor do Sinpro/RS, Amarildo Cenci. O Sindicato obteve na Justiça liminares que garantiram o pagamento integral e em dia dos salários, mas segundo o dirigente, isso não deve desmobilizar os professores. “O governo do estado fará todo o esforço para reverter a decisão liminar conquistada pelo Sindicato que assegura o pagamento integral e em dia dos salários. Portanto, a mobilização e a pressão da categoria, junto com os outros servidores, são fundamentais para que a solução dos problemas do estado não seja passada para os trabalhadores”, alerta.