Lideranças religiosas acusam Bolsonaro de conduta “fria e criminosa” e aderem a impeachment
Primeira ação coordenada de lideranças religiosas pede abertura de processo de afastamento do mandatário por “gestão errática” frente à pandemia
Por Flávio Ilha
GERAL | Publicado em 27/01/2021
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“Nem todo cristianismo é bolsonarista”, diz o pastor luterano Inácio Lemke, presidente do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic)
Foto: Portal Luteranos/ Divulgação
Quase 400 lideranças e movimentos religiosos de todo o país, incluindo católicos, luteranos, evangélicos e anglicanos, entre outras congregações, protocolaram na noite de terça-feira, 26, pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados.
O texto formulado pela Associação Brasileira dos Juristas pela Democracia (ABJD) a pedido das lideranças religiosas acusa Bolsonaro pela “gestão errática” frente à pandemia de coronavírus, que já causou a morte de 219 mil brasileiros. Sustenta ainda que a marcha acelerada da pandemia no Brasil “foi uma fria e criminosa escolha política do presidente”, que ignorou, segundo os signatários, orientações e compromissos com a ciência e com o engajamento em diretrizes de organismo internacionais.
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