Pandemia aumentou desigualdade no acesso à educação em Porto Alegre

Estudantes das escolas municipais e estaduais públicas dispõem de menos da metade dos recursos tecnológicos à disposição dos alunos da rede privada, revela pesquisa – o alerta é para um apagão educacional

Por Comunicação Sinpro/RS
PESQUISA | Publicado em 31/07/2020


O Comitê Popular Estadual de Acompanhamento da Crise Educacional no Rio Grande do Sul apresentou nesta sexta-feira, 31, a primeira etapa dos resultados da pesquisa que buscou mapear as necessidades e impactos da pandemia, bem como as condições de segurança para a volta às aulas presenciais. Nesta etapa o Comitê encontrou grande desigualdade do acesso à educação por parte dos alunos e familiares e apontou que o estado caminha para um “apagão educacional”.

Os dados levantados evidenciam as diferenças nas redes de ensino. Em 22% das famílias que responderam à pesquisa, algum filho está sem aula na rede municipal, neste momento, enquanto na rede estadual este número cai para 13%. Já na rede privada, 93% afirmam que seus filhos têm aula neste momento de pandemia, evidenciando a desigualdade do acesso à educação, principalmente dos estudantes das redes públicas em Porto Alegre.

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