Professores aprovam resoluções sobre problemas da EaD e a reestruturação da Ulbra

Em assembleia realizada na noite desta sexta-feira, no campus Canoas, os professores da Ulbra avaliaram as denúncias de irregularidades na Educação a Distância (EaD) da instituição, que levaram à instauração de inquérito pela Polícia Federal. No encontro convocado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado – Sinpro/RS – e pela Associação dos Docentes da Ulbra – Adulbra, os professores reafirmaram as reivindicações por efetivas mudanças na Universidade e aprovaram um conjunto de resoluções relativas aos problemas recentes e ao processo de reestruturação institucional que está em andamento (leia íntegra a seguir):

Resoluções da Assembleia de Professores da Ulbra

Os professores da Ulbra, em Assembleia convocada e coordenada pelo Sinpro/RS e Adulbra, na tarde desta sexta-feira, 15 de julho, em função dos recentes acontecimentos, em especial os problemas na EaD, e a perspectiva frente ao processo de reestruturação institucional em vias de definição, após análise dos fatos e discussão de entendimentos, consideraram e decidiram:

– Manifestar total apoio à apuração policial e institucional dos fatos relativos aos problemas na EaD da Ulbra com vistas à identificação dos responsáveis por eventuais fraudes e/ou irregularidades que afrontem a lei e as normativas educacionais.

– Exigir a punição daqueles que conceberam, decidiram e emitiram ordens administrativas que impuseram danos à imagem da Universidade e de seu corpo docente.

– Manifestar absoluta solidariedade aos professores que atuam na EaD da Ulbra e considerar que sua atuação em momento algum deu margem para os problemas ora sob investigação e denúncia pública.

– Reiterar a histórica reivindicação de MUDANÇAS na Ulbra, de pessoas, práticas e políticas, com o objetivo de definir uma gestão pautada pelo respeito à opinião dos professores, pela competência e pelo mérito acadêmico.

– Enfatizar, face ao processo de reestruturação institucional em vias de definição, a defesa da preservação dos contratos de trabalho e do projeto acadêmico da Ulbra.

– Defender a preservação da Ulbra como instituição educacional, espaço de trabalho para os seus funcionários e professores e de estudo para os milhares de alunos que por ela optaram para a sua formação.

– Manifestar veemente contrariedade com a possibilidade de integração da especulação financeira na solução do problema da CELSP/Ulbra.

– Manifestar expectativa e apoio à reestruturação institucional, com vistas ao equacionamento dos passivos, que integre tão somente os atuais devedores e credores.

Os professores decidiram manter sua mobilização no acompanhamento atento à evolução dos acontecimentos e na defesa do seu trabalho e da sua remuneração.