Proposta de Leite para volta às aulas em 31 de agosto é criticada

Representantes de professores, pais de alunos e prefeitos olham com preocupação o plano de volta às aulas do governo do estado

Por César Fraga
EDUCAÇÃO | Publicado em 12/08/2020


Governador fez reunião para tratar do tema nesta terça-feira, 11 de agosto
Foto: Gustavo Mansur/Palácio Piratini

Nesta terça feira, 11, o governador Eduardo Leite apresentou aos prefeitos que integram Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) uma proposta de retorno às aulas a partir de 31 de agosto. Na reunião virtual foram apresentadas algumas sugestões de datas e possibilidades que, agora, serão debatidas internamente dentro das 27 associações regionais de municípios e analisadas novamente em reuniões que ocorrerão ao longo das próximas semanas.

A sugestão inicial  propõe o retorno gradual e escalonado das aulas a partir de 31 de agosto para as redes pública e privada. O primeiro nível a voltar seria o Ensino Infantil. O Ensino Superior retornaria em 14 de setembro, o Médio e Técnico, em 21 de setembro, os anos finais do Ensino Fundamental, em 28 de setembro e os anos iniciais, em 8 de outubro. O retorno às aulas presenciais ocorrerá, pela proposta do Estado, somente nas regiões que estiverem em bandeira amarela e laranja. O Governo fala em “modelo híbrido”, mas não detalha como viabilizaria a proposta.

“Sabemos que é um tema muito sensível, mas não podemos nos resignar. Quem lida com educação sabe que não podemos deixar assim. É evidente que não colocaremos nossas crianças e nossa equipe de educação em risco sem termos segurança dessa redução de contágio. Vamos reduzir o nível de exposição presencialmente, dividindo turnos e horários, mas é importante que se mantenha algum nível de contato entre professor e aluno para reduzirmos os danos de aprendizagem devido à pandemia”, ponderou o governador Eduardo Leite.

Leia a íntegra da matéria no jornal Extra Classe.