Quem está por trás do sindicato da Ulbra
Conforme a série de reportagens dos jornalistas Carlos Etchichury e Carlos Wagner, de Zero Hora, que investiga irregularidades em sindicatos com atuação no Rio Grande do Sul
Comunicação Sinpro/RS
Ensino superior | Publicado em 11/12/2007
Professor, saiba quem está por traz da tentativa de formação do sindicato da Ulbra. Conforme a série de reportagens dos jornalistas Carlos Etchichury e Carlos Wagner, de Zero Hora, que investiga irregularidades em sindicatos com atuação no Rio Grande do Sul, Ricardo Baldino e Souza, presidente do sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (STICC) há 25 anos, é suspeito de ter fraudado a própria Carteira de Trabalho para se reeleger. O sindicalista é o mesmo que coordenou as atividades na pretensa assembléia – anulada pela Justiça – para formação de sindicato de professores da educação superior de Canoas, atrelada à reitoria da Ulbra, no último dia 3 de dezembro. Na ocasião, o Sinpro/RS denunciou a presença de Ricardo Baldino no evento, preenchendo o vácuo deixado pelos membros da comissão organizadora, que se escondiam, omitiam-se e fugiam do local para não serem notificados pela Justiça do Trabalho. Enquanto os professores eram conduzidos, por ele (Baldino) e seus comandados, em fila indiana para votar sem que a assembléia, de fato, fosse instituída.
O que salta aos olhos é o tipo de sindicalismo a que a comissão de professores atrelada à reitoria da Ulbra resolveu se associar, que demonstrou, desde o início, utilizar-se da fraude como expediente. Conforme matéria de ZH, publicada na última segunda-feira, 10 de dezembro, Ricardo Baldino dirige sua entidade de um Balenário de Santa Catarina. Além disso, o que é muito pior, metade da diretoria executiva do sindicato que preside teria inventado os próprios empregos para se manter nos cargos, inclusive ele próprio. De acordo com a reportagem, ele está sendo indiciado por estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documento público no inquérito 1249/05 da Polícia Civil. A reportagem de Zero Hora pode ser lida integralmente em ZH Virtual, de 10 de dezembro (edições anteriores), na página 40.
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