Sinpro/RS entrega pauta de reivindicações ao Sinepe/RS

No encontro, os diretores do Sinpro/RS destacaram a preocupação com o resultado da pesquisa “Condições de Trabalho e Saúde dos Professores nas Instituições de Ensino Privado do RS”

Comunicação Sinpro/RS
Sinpro/RS e Sinepe/RS | Publicado em 16/09/2009


O Sinpro/RS entregou ao Sinepe/RS, na tarde da terça-feira, 15 de setembro, a pauta de reivindicações relacionada à preservação da saúde do professor.

No encontro, os diretores do Sinpro/RS destacaram a preocupação com o resultado da pesquisa “Condições de Trabalho e Saúde dos Professores nas Instituições de Ensino Privado do RS”, reforçaram a importância de dar prioridade a esta temática e de antecipar as negociações de 2010 de forma que as instituições de ensino possam contemplar os reflexos financeiros em suas planilhas de custo do próximo ano. Acrescentaram também que a pauta econômica será somada às negociações no final de 2009.

Os dirigentes do Sinepe/RS observaram que a iniciativa do Sinpro/RS propõe mudança de paradigma nas negociações entre os sindicatos – ocorridas tradicionalmente a partir de março (período da data-base da categoria), garantiram que vão analisar o documento entregue e a proposta de antecipação das negociações e que retornarão ao Sinpro/RS.

REIVINDICAÇÕES – Aprovada em assembleia geral dos professores no dia 22 de agosto, a pauta de reivindicações da saúde do professor apresenta sete itens: limitação de número de alunos por turma (presenciais e por EAD); sonorização das salas de aula; oficinas de prevenção a doenças profissionais; duas semanas de indisponibilidade dos professores no mês de julho; calendário letivo de 2010 que contemple feriadões e indisponibilidades nos recessos letivos; destinação de 20% da carga horária para atividades extraclasse; obrigatoriedade e mais frequência dos exames periódicos de saúde para os professores.

A pesquisa que investigou sobre a saúde dos professores do ensino privado do RS foi realizada, entre 2008 e 2009, pelo Departamento Intersindical de Estudos e Pesquisas de Saúde e dos Ambientes de Trabalho (Diesat) e revelou que a jornada de trabalho elástica, excesso de atividades, pressão de chefias e de alunos estão entre os principais geradores de agravos à saúde física e mental dos professores. A pesquisa está na íntegra no site do Sinpro/RS.