Sinpro/RS participa do lançamento da Frente Parlamentar pela Diversidade, na ALRS

Lançamento da Frente Parlamentar pela Diversidade
Foto: Joaquim Moura

O Sindicato dos Professores (Sinpro/RS) esteve presente na instalação da Frente Parlamentar pela Diversidade, na Assembleia Legislativa do Estado (ALRS). A proposta de criação foi do deputado Leonel Radde (PT). O lançamento ocorreu no dia 28 de junho, data em que é celebrada a Diversidade LGBTQIAP+.

O objetivo da Frente é colaborar na promoção da inclusão social, econômica e política de todas as pessoas, independentemente da idade, gênero, orientação sexual, deficiência, raça, etnia, origem e religião, sendo um espaço de acolhimento, debates e construção de propostas que façam o enfrentamento às desigualdades. “Que esta Frente Parlamentar ela permaneça como um espaço continuado de debates, de proposição e de iniciativas, sejam parlamentares ou um espaço de denúncias, de reflexão”, declarou Radde.

Diretor do Sinpro/RS, Erlon Schüler, representou o Sindicato no lançamento da Frente Parlamentar pela Diversidade
Foto: Joaquim Moura

“Apenas 2,5% das Convenções Coletivas de Trabalho assinadas no Brasil, em 2019, continham cláusulas que protegiam e ampliavam, muito pouco, algum direito para a comunidade LGBTs. Esse é um número muito baixo”, explicou Erlon Schüler, diretor do Sindicato, em sua fala durante o evento. Ele destacou ainda a importância da Frente Parlamentar. “No meio educacional há muitos professores e professoras LGBTs. Esse lançamento nos traz esperança, algo concreto está sendo feito”, pontuou.

O evento contou ainda a participação de ONGs, como a Mães pela Diversidade e Grupo Somos, dos Núcleos de Defesa dos Direitos Humanos e de Defesa da Diversidade Sexual e de Gênero e dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do RS, Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, procuradores públicos e demais entidades e representantes.

O Sinpro/RS integra o Coletivo LGBTQIAP+ da CUT Nacional, o qual discute as políticas governamentais e empresariais voltadas para a população LGBTQIA+, e dispõe do Núcleo de Apoio ao Professor Contra a Violência (NAP), desde 2007. O serviço acolhe aqueles docentes que sofrem violência implícita ou explícita em suas instituições de ensino, incluindo casos de LGBTfobia.