Sinpro/RS pede audiência pública à Assembleia Legislativa
A direção do Sinpro/RS solicitou uma audiência pública à Comissão de Educação,Cultura,Desporto,Ciência e Tecnologia,da Assembleia Legislativa do Estado
Comunicação Sinpro/RS
Assembleia | Publicado em 13/09/2011
A direção do Sinpro/RS solicitou uma audiência pública à Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, da Assembleia Legislativa do Estado, para discutir sobre o excesso de trabalho imposto aos professores do ensino privado fora da carga horária contratada.
No início da tarde desta terça-feira, 13 de setembro, os professores Marcos Fuhr e Amarildo Cenci, diretores do Sindicato, entregaram à deputada Juliana Brizola, presidente da Comissão, um dossiê sobre o trabalho extraclasse e materiais da campanha Domingo de Greve, lançada neste mês pelo Sinpro/RS para mobilizar os professores e denunciar o problema à opinião pública. A deputada se comprometeu a propor uma data para a audiência já na próxima reunião da Comissão.
Diferente do ensino público estadual, federal e municipal, o ensino privado não destina parte da carga horária para atividades extraclasse.
DOMINGO DE GREVE – No dia 2 de outubro, os professores do ensino privado vão parar em manifestação de indignação ao aumento abusivo de trabalho para além da sala de aula, na maioria das vezes, realizado a noite e nos finais de semana. “Além de corrigir provas, planejar aulas, elaborar projetos, a cada dia surgem novas funções e exigências de atividades”, destaca Amarildo Cenci. “Uma realidade que ameaça a saúde dos professores e compromete a qualidade do ensino”.
O professor Marcos Fuhr diz que os relatos dos professores sobre o excesso a que são submetidos são numerosos. “Atividades inclusive de outras funções”, afirma. “E isso deve ser denunciado à opinião pública”.
O blog www.domingodegreve.com.br centraliza todas as informações da campanha, com possibilidade de compartilhamento nas redes sociais.
MOBILIZAÇÃO – Nas duas últimas semanas, professores e diretores do Sinpro/RS distribuiram folhetos na entrada de escolas, em Porto Alegre e no interior do Estado, informando sobre a paralisação dos professores do ensino privado marcada para o dia 2 de outubro. A greve também está sendo anunciada em cartazes de rua, chamadas em rádios, busdoor e outdoor.