Sinpro/RS apoia a manutenção de escolas especiais
O tema está em debate no Congresso Nacional, por ocasião da votação do Plano Nacional de Educação (PNE).
Comunicação Sinpro/RS
Escolas | Publicado em 13/09/2013
O Sinpro/RS e as demais entidades do Fórum pela Inclusão Escolar reafirmam sua posição favorável à manutenção das Escolas Especiais no atendimento às pessoas com deficiência. O tema está em debate no Congresso Nacional, por ocasião da votação do Plano Nacional de Educação (PNE). O texto Meta 4, do Projeto de Lei 103/2012, que estabelece as diretrizes do PNE, trata da inclusão das pessoas com deficiência na rede regular de ensino. A mobilização das entidades é pela manutenção da palavra “PREFERENCIALMENTE” no texto original da Meta 4, o que preserva as escolas especiais.
O Sindicato defende que a educação especial inclusiva deve acontecer de forma responsável e com plenas condições para o desenvolvimento e a aprendizagem. Para que isso ocorra, as instituições devem observar o número menor de alunos por turma, oferecer suporte e assessoria pedagógica aos professores, capacitação docente e também dispor de profissionais especializados, bem como infraestrutura e espaços apropriados. Esse suporte nem sempre é ofertado pelas escolas regulares, o que não assegura a inclusão responsável.
Mobilização
Os professores podem participar da mobilização nacional encaminhando aos deputados estaduais e federais, senadores, vereadores e gestores de Porto Alegre a nota abaixo, do Fórum pela Inclusão Escolar. Acesse AQUI o mailing dos parlamentares e gestores para enviar a sua mensagem.
Senhores, Deputado, Senadores, Vereadores e Gestores,
Escolas Especiais: um espaço de aprendizagem e um direito de escolha.
Gostaríamos de contar com o seu empenho e seu apoio, em relação à inclusão da palavra “PREFERENCIALMENTE” no texto da Meta 4 no Plano Nacional de Educação, a ser votado no Senado Federal (PLC 103/2012). Essa Meta trata da inclusão das pessoas com deficiência na rede regular de ensino. Cabe salientar que não somos contrários à inclusão escolar, mas defendemos a existência da escola comum e especial como espaços possíveis de aprendizagens para esse segmento da sociedade. Somente dessa forma será garantido o direito das pessoas com deficiência optarem por uma educação que atenda verdadeiramente às suas necessidades, pois estar na escola regular não significa estar incluído.
SIM para as escolas especiais, NÃO para a inclusão radical!
Para cada aluno, a escola que lhe é necessária!