Sinpro/RS tem audiência da ALRS sobre demissões da Anhanguera no RS
Na tarde desta quarta-feira, 9 de fevereiro, o Sinpro/RS esteve em audiência com o Deputado Estadual, Alexandre Lindenmeyer, membro da Comissão de Educação
Comunicação Sinpro/RS
Demissões Anhanguera | Publicado em 09/02/2012
Na tarde desta quarta-feira, 9 de fevereiro, o Sinpro/RS esteve em audiência com o Deputado Estadual, Alexandre Lindenmeyer, membro da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa do RS, para tratar sobre as demissões ocorridas nas unidades da Anhanguera Educacional no estado, que demitiu cerca de 20% do quadro de professores no RS.
O Diretor do Sinpro/RS, Amarildo Cenci, entregou documento em que apresenta um histórico do acompanhamento que o Sindicato faz da instituição e a denúncia feita em janeiro na Secretaria de Regulação e Supervisão de Educação Superior – SERES e INEP, órgãos do Ministério da Educação, em Brasília. As demissões geraram indignação dos professores e protestos dos alunos na cidade de Rio Grande. “Todos os professores demitidos são de alta titulação e carga horária, e fazem parte do núcleo estruturante, o que configura indícios de fraude ao processo avaliativo desenvolvido pelo MEC. Fomos ao MEC para pedir providências”, destaca Amarildo.
O Deputado Lindenmeyer garantiu apoio ao Sindicato para ampliar o assunto e se comprometeu em solicitar uma audiência pública à Comissão de Educação. “Queremos que essa audiência reúna os interessados e esperamos que seja aprovado um documento manifestando a preocupação com essa situação, que caracteriza um comprometimento da qualidade de ensino”, afirmou o deputado. E completou: “Queremos saber que educação é essa que estão oferecendo”. O deputado ainda se colocou à disposição para replicar a discussão em outros estados e levar a pauta para Brasília.
A Anhanguera Educacional tem feito demissões em massa de professores em todas as unidades no Brasil. Levantamento preliminar da Federação dos Professores do Estado de São Paulo em 13 sindicatos indica mais de 1.500 demissões em todo o país. No ABC paulista, o percentual chega a 40%.